quinta-feira, 1 de julho de 2010

Aqueduto de Lisboa é Monumento Cultural

A falta de água potável na cidade de Lisboa - no século XVIII - fez com que rei Dom João V autorizasse por meio de Alvará, a construção de um Aqueduto de Águas livres. A obra na época foi custeada integralmente pelos moradores da região, com o pagamento de taxas que incidiam sobre a carne, o azeite e vinho.

O nome de Aqueduto de Águas Livres se deu pelo fato de as águas correrem apenas pela força da gravidade. A obra foi concluída em 1834 apesar de ter começado o abastecimento a partir de 1748 com a finalização dos 12 arcos das Amoreiras.



Com 58 quilômetros de distância, o aqueduto de Lisboa é um dos mais extensos sistemas de abastecimento de água já existentes. Os arcos de alvenaria que compreende todo o sistema também são os maiores do mundo. A galeria interior tem dois corredores que foram batizados de Passeio dos Arcos, pelos quais se pode caminhar e desfrutar de uma vista panorâmica da cidade, desde que as visitas sejam agendadas em datas e horas pré-definidas pela direção do local, e dependendo ainda da estação do ano.





Eu, como imigrante sou uma das apaixonadas pelo aqueduto, embora ainda não tenha tido o privilégio de visitar o local, que é classificado como Monumento Nacional.





Curiosidade:



Um dos mais representativos cartões postais da cidade do Rio de Janeiro – Brasil - os Arcos da Lapa é muito semelhante ao de Lisboa, e curiosamente foi projetado antes mesmo do alvará de autorização de construção do Aqueduto de Águas Livres. A obra do sistema de abastecimento carioca foi inaugurada em 1723.



Na segunda metade do século XIX, ainda durante o império, surgiram novas alternativas para o abastecimento de água aos moradores da cidade do Rio de Janeiro. Em 1896, o aqueduto carioca passou a ser utilizado como viaduto para os novos bondes de ferro da Companhia Carris Urbanos, principal meio de acesso do centro aos altos do bairro de Santa Teresa, até os dias de hoje.





O aqueduto carioca foi construído em argamassada e possui 270 metros de comprimento por 17,6 metros de altura. A sua estrutura contém ainda 42 arcos duplos e óculos na parte superior. Para que a obra fosse edificada foram utilizados mão-de-obra de escravos, indígenas e africanos.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Oceanário de Lisboa é o segundo maior do mundo

Construído em uma área nobre, no Parque das Nações, em Lisboa, o Museu de Biologia Marinha, é o segundo maior oceanário do mundo, perdendo apenas para o aquário de Osaka, no Japão. O oceano global compreende quatro milhões de litros de água, onde pode ser vista uma impressionante coleção de espécies de animais marinhos, aves e mamíferos.




Em um considerado percurso é possível visualizar e sentir os habitats de todos os oceanos, por exemplo, na região tropical conseguimos sentir o clima quente e húmido, assim como na região antártica a predominância são temperaturas baixas, onde os pinguins vagueiam sobre águias frias.



Já no tanque central peixes de diversas espécies, como sardinhas e tubarões, completam o cenário de beleza impar. As pessoas que visitam o oceanário conseguem ter uma perspectiva muito próxima dos viventes marinhos, uma vez que há boa iluminação e transparência, o que faz a visita ser ainda mais animadora.



Além de turistas do mundo inteiro, o oceanário recebe anualmente, a visita de alunos de diversa escolas, que aproveitam o passeio para aprender um pouco mais sobre a flora e fauna. Dados apontam que em 2009 o oceanário de Lisboa atingiu a marca de 14 milhões de visitantes.

domingo, 27 de junho de 2010

Bondes atraem turistas e moradores de Lisboa

O percurso não é turístico, mas conhecer Lisboa viajando de bonde elétrico e sem dúvidas uma ótima opção. Além de ser um transporte alternativo para os moradores da zona central da cidade é também utilizado por turistas que querem apreciar esse tipo de locomoção característica das cidades europeias.


Os bondes elétricos foram implantados na segunda metade do Século XIX, e movimentam-se sobre trilhos instalados nas partes mais antigas da cidade. Diferentes dos comboios (trem), que param somente em estações pré-definidas, os elétricos obedecem a sinalização de trânsito como qualquer outro veículo.


Embora venha sendo, gradativamente, substituída pelos veículos leves sobre trilhos (versão moderna do bonde), os elétricos não causam poluição sonora e atmosférica, observadas em outros tipos de transporte como por exemplo ônibus e outros carros utilizados na cidade.


Suíça, Alemanha e França também utilizam esse meio de transporte alternativo.


Já no Rio de Janeiro - Brasil, o passeio de bondinho de Santa Tereza é uma opção de turismo de milhares de pessoas que visitam o local durante o decorrer do ano todo. O trajeto se inicia no centro da cidade, passando sobre os Arcos da Lapa e seguindo caminho pelas ladeiras do bairro, em pontos turísticos como a Igreja e Convento de Santa Tereza, Largo do Curvelo e Parque das Ruínas.