Localizada na margem esquerda do Rio Tejo, a Torre de Belém, é considerada uma das mais expressivas obras da cidade de Lisboa. Com uma arquitetura característica da idade média, o monumento se destaca pelo nacionalismo implícito e ainda mantém intactos, brasões de armas de Portugal. O local foi construído para ser um forte que integrava o plano defensivo da barra do rio Tejo projetado na época de D. João II.
Com a evolução dos meios de ataque e defesa, a estrutura foi, gradualmente, perdendo a sua função defensiva original. Ao longo dos séculos foi utilizada como registro aduaneiro, posto de sinalização telegráfico e farol. Os seus paióis foram utilizados como masmorras para presos políticos durante o reinado de Filipe II de Espanha e, mais tarde, por D. João IV.
A visita a Torre de Belém é itinerário obrigatório de todo turista que vem conhecer o país. Eu mesma, toda vez que tenho oportunidade de ir a Lisboa me sinto tentada a dar uma passadela por Belém e desta forma ver os monumentos que fazem parte do cartão postal da cidade, dentre eles o Padrão do Descobrimento e a Residência Ofical do Presidente da Republica.
Em 1907, por meio de Decreto foi classificada como Monumento Nacional. Em 1983 foi considerada Patrimônio Mundial. No mesmo ano integrou a XVII Exposição Europeia de Arte Ciência e Cultura. Por fim em 2007 foi eleita pela Unesco como uma das Sete Maravilhas de Portugal.
