Hoje amanheci com uma saudade enorme das minhas crianças - forma como eu costumo tratar os meus sobrinhos. Sempre fui uma tia zelosa, embora sempre que havia necessidade de chamar atenção o fazia, mas juro que o coração ficava em pedaços caso um deles chorassem. Um ano sem ver os meus amores dói o peito e, as vezes me pego chorando por causa deles. Como não tive ainda o privilégio de ser mãe, sinto neles um pouco de meus filhos também. Sinto falta das conversas com a minha sobrinha Vivian. Ela mesmo tendo pouca idade tem sempre muito o que ensinar e muitas vezes me ensinou. A Nathália a minha princesinha, mas de uma personalidade forte. Minha mãe sempre brinca que ela puxou a mim quando se torna um pouco mais atrevida. Já a Júlia é meu anjo amado, minha morena brejeira e eletrizante, por ela daria um pedacinho de mim…. Também sabe muito bem o que quer, as vezes mandona, mas sem perder nunca o carinho e a formosura de criança. E a Ana Luíza, a sapequinha, a gordinha mais “totoza” da família.
E os meus meninos……. Victor Hugo que com seu jeito grosseirão, parecido ao pai, rsrsrsr, é meu sobrinho gatão. O Guilherme é o meu dengozinho. O Juninho é o rapaizinho inteligente da tia e o mais sapeca também. Se fosse um planta seria o “comigo ninguém pode”. E por fim o Guilherme (segundo) que ainda não tive o prazer em conhece-lo, mas de acordo com a minha mãe não foge a regra e que tem um pouco de cada um dos primos.
É uma pena que essa distância não tem me deixado acompanhar o crescimento dessas crianças queeu amo muito, mas todas as noites antes de dormir sempre peço a Deus proteção para cada um. E sempre que a saudade aperta eu canto:
“Eu não me sinto longe de você,
E a solidão é meu pior castigo,
Eu conto as horas pra poder te ver;
Mas o relógio está de mau comigo,
Porque?”
